2009-06-06

Uma fotografia antiga


Por entre os meus papéis, no escritório desarrumado, encontrei esta fotografia. Antiga, muito antiga decerto. E (quase) de certeza tirada na Zambézia, provavelmente em Quelimane, numa Escola ou numa Missão. Não sei. No verso, a fotografia não tem qualquer informação.

Talvez algum leitor – eventualmente a
Zambeziana Graça Pereira – saiba identificar o local e/ou até alguém. Fico à espera.

6 comentários:

Graça Pereira disse...

Olá Duarte
É defacto uma foto muito antiga mas, criosamente há algumas caritas que a minha "secção infantil" pensa conhecer. Tem de ser uma escola oficial e fora de Quelimane, penso eu.Ponho de parte Luabo onde "as cores" não se misturavam...Não sei porquê, penso no Macuse... Estarei certa? Havemos de descobrir, com ajuda,claro! Gosto destas fotos antigas..há nelas uma espécie de encantamento, eu diria, quase de mistério. Fiquei triste com a partida do Heliodoro Bapista. Aprecio muito a sua poesia bem como a de GLÓRIA DE SANTANA que também nos deixou há dias. Soube por si.A poesia está de luto sem dúvida mas agora, é que eles se vão tornar GRANDES! Um abraço Graça

Graça Pereira disse...

Olá Duarte
Pedi ajuda ao Frank ( do Monteiro Giro) que nasceu no Macuse a ver se nos dá uma ajuda sobre a foto-mistério. Sinto-me quase um Poirrot um Sherlock Holmes, mas havemos de chegar lá! Um abraço Graça

Sem Camuflado disse...

Olá!

Graça,
Decerto que conhecerei o Frank - eu, como muitos outros quelimanenses, também trabalhei no Monteiro & Giro -, mas não me lembro. Espero que colabore connosco, sobretudo com as suas aventuras de investigação…

Antes de ler o seu “comentário”, acabara de ver um filme – “A Balada de Jack & Rose”, de Rebecca Miller – no qual um dos protagonistas tem um gesto que me lembrou um amigo – também colega naquela empresa e uma figura lendária na cidade do Rio dos Bons Sinais: pacientemente, o Jack verteu para o pires o café da chávena antes de o beber… Como o Biriba – lembra-se? –, morto durante a guerra civil.

Não está a ouvir as batidas do baterista?

Anónimo disse...

Olá,
e obrigada pela sua visita :)
sempre que surje alguém de Moçmabique e Quelimane ainda mais, fico super contente... estas raízes são taõ fortes que não se conseguem quebrar...as unicas deste envergadura que conheço que acontece com todos nós :)

e quanto a esse sitio na escola Vasco da Gama, onde fiz o meu 1º ciclo (até à antiga 4ª classe, não é. As saulas de aula eram todos num patamar mais alto...tinhamos que subir degraus e depois havia um corredor enorme onde se encontravam então as salas lado a lado (nunca esquecerei de uma réguada que a professor Laura, uma sardenta e ruiva má como as cobras, me deu... uma em cada mãe mas deu rssss) Se fosse hoje furava-lhe os peneus do carro ehehehe

Um beijinho para si, e espero por si mais vezes lá no meu Blog

Graça Pereira disse...

Olá Duarte Quem não conheceu o Biriba?! Era incrível mas ao mesmo tempo simpático. Tenho um long play do CLIF Richard oferecido por ele com uma dedicatória muito querida. Os Capulanas, eram o Teixeira e o outro não me recordo agora o nome mas tenho um single deles que me ofereceram.
Li o comentário da Ellen e defacto ela tem razão: a escola Vasco da Gama era completamente diferente. Fiz lá exames e apanhei a " célebre" Cremilde.Mas continuemos com a investigação, na certeza porém se tivermos sucesso, seremos contratados para a Judiciária.Um abraço Graça

umBhalane disse...

D. Graça Pereira

Por acaso sabe dizer-me a partir de quando é que no Luabo "as cores" se começaram a misturar.

Fiquei um grande bocado confuso com esta sua tão peremptória afirmação.

Obrigado